domingo, 16 de agosto de 2015

LABIRINTO






Minha alma
Inquieta
Me deixou às margens
Dela;
Quase me roubou
De mim...
Alma de janelas
E portas abertas
De repente
Não a reconheci
Fugi da minha alma
E como num labirinto
Partido
Fingi não ver
A distância
E o nó
Que só desatei
Quando me vi
Completamente só.
                               

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